Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36). É com esse lema em mente que a Pastoral Carcerária (PCr), pastoral social ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), age junto às pessoas presas e suas famílias.
A Pastoral Carcerária (PCr) da Diocese de Guarapuava reúne-se neste sábado, dia 05 de março, na Igreja Santa Terezinha, às 14 horas, para seu momento de espiritualidade e escuta sinodal com a orientação do Pe. Estanislau Talma (SVD) e Padre Osmar Resende, salesiano.
A PCr diocesana tem sua reunião mensal no segundo sábado de cada mês, com os membros representantes da Catedral, Paróquia Santos Anjos, Bom Jesus, Santana, Dom Bosco, Santa Terezinha e Pinhão, participam também a Irmã Laura de Pitanga e o Padre Sebastião (diocesano) de Laranjeiras do Sul, para planejar suas ações, para formação contínua e momentos de espiritualidade.
A missão dessa Pastoral é ser a presença de Cristo e da comunidade eclesial no mundo dos cárceres, contemplando em cada encarcerado (a) o rosto do Cristo crucificado, reconhecendo que todo ser humano é intocável em sua dignidade, mesmo após o erro e acreditando na possibilidade de conversão de todos (as).
Uma de suas características é estar junto das pessoas privadas de liberdade. Só a proximidade que nos faz amigos nos permite apreciar profundamente os valores das pessoas privadas de liberdade, seus legítimos desejos e seu modo próprio de viver a fé.
A PCr é também samaritana (Lc.10,29-37), curvando-se sobre os caídos de todos os tempos, cuida dos abandonados entre os mais abandonados, os esquecidos que a sociedade do consumo joga nos porões da história, colocando em suas feridas o óleo da verdadeira justiça: a misericórdia divina.
A PCr é uma pequena semente de mostarda, alimentando na Igreja e na história da humanidade a utopia e a profecia de novos tempos em que viveremos a era da “terra sem males”.
Elisabete M. /PASCOM