Matriz e Comunidades

Em 31 de agosto de 1974, com a chegada do padre Attílio Zamin, que atuou como vigário na Paróquia Santa Terezinha, começou, na nossa comunidade, a construção da primeira Igreja do Verbo Divino.
Com muita dificuldade, conseguiu-se o terreno, doado por uma instituição chamada Cruzada. O terreno era um banhado, isso dificultou a construção das barracas para a realização das festas para angariar fundos e, assim, construir a igreja. O bairro era muito carente, mas com a ajuda do padre Attílio, com as doações que trazia da Itália, foi possível realizar a construção.
E assim, no ano de 1976, já tínhamos, em nossa comunidade, a Igreja do Verbo Divino. Aos poucos formaram-se as pastorais e movimentos. Com a ajuda das senhoras Elizia Lopes dos Anjos, Dalva Lopes e Estefânia Gaioski, formaram-se a Legião de Maria (homens e mulheres), catequese, grupo de jovens, liturgia, música e pastoral do dízimo. Também, formou-se o Conselho Comunitário da comunidade com auxílio do senhor Pedro Cavalheiro.
Como na nossa vila não tinha escola para as crianças pequenas, entre 1982 a 1985, foi cedida, para a prefeitura, a pedido dos pais, uma sala para que funcionasse a pré-escola para os pequenos, onde as mães se comprometiam com as professoras de fazer o lanche e limpar a sala, pois a prefeitura não cedia zeladoras. Com a orientação das professoras Clarice Zavanski, Maurizete e Elizabete Oliveira, que até hoje atuam nas pastorais da comunidade, deu-se o nome do Santo Arnaldo Janssen para a pré-escola.
A partir de 1995, a nossa pequena Igreja do Verbo Divino começou a ficar pequena, então iniciou-se a construção da nova igreja, projeto bem ousado, pois a estrutura do terreno não ajudava. Era um terreno que precisava de muito aterro para começar a construção, mas com muita luta e ajuda do padre Zdzislaw, que não media esforços tanto na parte material como espiritual, a obra foi realizada. Contou-se, também, com a ajuda de toda comunidade, principalmente dos jovens.
A nova igreja foi inaugurada no dia 14 de novembro de 1999, na vila São Vicente, com a presença do nosso Bispo Dom Giovani Zerbini, o pároco, padre Zdzislaw, o vigário paroquial padre Ércio, Prefeito Vitor Hugo Burko e sua mãe dona Rocio, Padre João Chang SVD, o coordenador da comunidade Jair Golinhaki e nosso fundador da comunidade, Padre Attílio SVD. Estiveram presentes, também, nossas comunidades Sagrado Coração de Jesus, Menino Jesus e São Francisco de Assis.

HISTÓRICO DA COMUNIDADE DE SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE
“Jesus Cristo é o único verdadeiro amigo de nossos corações que não foram feitos senão para ele só. Assim, não podem encontrar repouso, alegria, nem plenitude senão Nele”.
No dia 02 de fevereiro de 2002, no dia da Padroeira de nossa cidade, Padre Zdzislaw (in memória) celebrou a primeira missa na comunidade (a qual ainda não se sabia o nome) na residência do Sr. Tinor. Logo após surgiu o desejo do Padre de se construir uma Casa de Oração. Reuniram-se, então, algumas pessoas da comunidade para se formar uma diretoria, que ficou assim organizada: Sr. Tinor (Coordenador) e esposa Sra. Eliane, Marlene da Cruz, Terezinha, Fátima e a Sra. Salete. Como sugestão ficou a celebração de uma missa por mês em uma das casas da comunidade. Passado algum tempo, por inspiração divina, o Pe. Zdzislaw fala à comunidade que devia ser construída uma capela com o nome de Santa Margarida Maria Alacoque. A comunidade pôs-se em oração e acolheu esse desejo, mas ainda sem o terreno para a construção. Hoje, após 17 anos a Comunidade continua perseverante e conta com uma Coordenação, Pastoral do Dízimo, Pastoral do Batismo, Equipe de Liturgia e o terço da misericórdia. Como ainda não há o espaço físico, as missas continuam a serem celebradas nas casas das famílias uma vez por mês, com dia e hora definidos: sexta-feira às 19h30. Atualmente tem uma gruta em honra a Santa, na Rua Visconde de Guarapuava, próxima à Praça da Fé, onde toda quinta-feira, às 15h é rezado o terço da Misericórdia. A Comunidade participa ativamente das atividades da Paróquia Santa Terezinha e também promove tardes do pastel para arrecadar fundos para a construção da Capela. Deus suscitou a vocação de Sta. Margarida num período em que na Igreja penetravam as trevas do Jansenismo (doutrina que pregava um rigorismo que esfriava o amor de muitos e afastava o povo dos sacramentos). Morreu em 1690 e foi canonizada pelo Papa Bento XV em 1920. As muitas mensagens de Santa Margarida Maria Alacoque insistiram num maior amor à Santíssima Eucaristia, à Comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras do mês e à Hora Santa em reparação da humanidade.