Ao assumir o compromisso de contribuir com o dízimo, nos dispomos a encontrar com o Senhor e com a Igreja. Esse duplo encontro não pode passar em vão: ele nos convida à conversão, à mudança de vida. Por isso, o dízimo é sempre uma oportunidade privilegiada de, tendo colocado a mão no bolso, colocá-la também no coração.
O apóstolo Paulo ensina que cada fiel deve dar “conforme tiver decidido em seu coração”, pois “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). A partir desse princípio, o cristão é chamado a contribuir pela consciência que tem de ser servo de Cristo (1Cor 7,22) e de não pertencer a si mesmo (1Cor 6,19).
O dízimo é uma decisão, uma opção que cada pessoa faz livremente. A quantia que cada um vai contribuir depende do que falar o seu coração. Deve ser uma quantia significativa para você. O importante é que seja realmente de coração e não uma obrigação e que se contribua com alegria.
Deus não nega a bênção para ninguém. Porque nos ama, Ele quer nos abençoar sempre. O problema é que nós nem sempre aceitamos essa bênção. Sempre que o nosso coração está fechado para Ele, Ele não tem como nos abençoar, porque nós não o permitimos. Ele quer, mas não encontra espaço por onde nos abençoar. O dízimo é uma das formas que temos, entre tantas outras, de abrir o coração a Ele; Ele, por sua vez, aproveita do nosso coração aberto para nos abençoar.
Elisabete Mogalski – PASCOM Paroquial